O
Subcomitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos calculou que, nos anos
1970, o crime corporativo - incluindo fraudes - já tinha custado ao contribuinte
a espantosa quantia de US$500 a US$700 bilhões ao ano, em valores atuais,
na mesma época em que o resultado médio de um assalto eram minguados US$434
dólares. O prejuízo anual devido ao crime de rua era estimado em US$4 bilhões,
apenas uma fração dos prejuízos causados pelo crime corporativo.
Logo, as fraudes financeiras causam muito mais danos do que o crime comum,
sendo rotineiro o surgimento de pirâmides financeiras pelo País, o que tem
causado prejuízos gigantescos a milhares de brasileiros.
Para evitar que você seja mais uma vítima de uma pirâmide
financeira, apresentamos as perguntas certas a serem feitas antes de investir
o seu capital:
1. Tente descobrir como os lucros fabulosos são produzidos (quais são os
mecanismos de investimentos?).
2. Pergunte por que outros gestores de ativos e bancos não usam métodos
de investimentos similares, já que são tão fantásticos.
3. Descubra como os investimentos e lucros são tributados.
4. Pergunte quem é o proprietário da empresa e descubra seus antecedentes
(educação, experiência profissional, avaliação de crédito e, se possível,
até seus antecedentes criminais).
5. Que recomendações profissionais os diretores podem apresentar?
6. Faça uma revisão dos balanços da firma nos últimos anos.
7. Descubra quem é o auditor da firma e verifique o último relatório de
auditória (confirme diretamente com a firma de auditoria, pois relatórios
de auditoria podem ser forjados).
8. Tente analisar como o risco do investimento pode ser avaliado.
9. Descubra qual banco cuida do fluxo de dinheiro.
10. Verifique se alguém que não tenha nenhuma ligação com a firma é o depositário
dos ativos investidos (e não, como no caso Madoff, alguém de dentro da própria
firma!).
Alerta especial: se os agentes de venda forem muito agressivos, insistindo
que a decisão para investir precisa ser tomada com urgência, tome cuidado!
Os trapaceiros estão sempre com muita pressa, pois temem que os seus antecedentes
sejam submetidos a uma verificação.